O que morreu entre nós

O ruído da mastigação mecanizada tomava conta do ambiente. Nenhuma palavra, um sorriso ou um olhar, apesar de estarem no mesmo ambiente. Ela, de uma ponta da mesa e ele, da outra. A concentração perante a refeição era de invejar qualquer nutricionista. Os olhos nos legumes, nas verduras e no corte da carne, era quase uma dança fúnebre, de quem não tem mais para fazer ali.

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